{"id":1179,"date":"2024-03-04T16:46:42","date_gmt":"2024-03-04T19:46:42","guid":{"rendered":"https:\/\/drluizgabriel.com.br\/?p=1179"},"modified":"2024-10-29T13:05:39","modified_gmt":"2024-10-29T16:05:39","slug":"desvendando-o-misterio-do-ligamento-cruzado-posterior","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/drluizgabriel.com.br\/blog\/desvendando-o-misterio-do-ligamento-cruzado-posterior\/","title":{"rendered":"Desvendando o mist\u00e9rio do ligamento cruzado posterior"},"content":{"rendered":"\n<p>O <a href=\"https:\/\/drluizgabriel.com.br\/lesoes-ligamentares\/ligamento-cruzado-posterior-lcp\/\">Ligamento Cruzado Posterior<\/a> (LCP) \u00e9 uma estrutura de col\u00e1geno que conecta a parte posterior do f\u00eamur (osso da coxa) \u00e0 t\u00edbia, garantindo a estabilidade do joelho. Ele evita o deslocamento da t\u00edbia para tr\u00e1s, mantendo o joelho seguro e firme.<\/p>\n\n\n\n<p>Junto com o <a href=\"https:\/\/drluizgabriel.com.br\/blog\/como-prevenir-lesao-lca\/\">Ligamento Cruzado Anterior (LCA)<\/a>, o LCP controla os movimentos para frente e para tr\u00e1s do joelho. Quando lesionado, o <strong>ligamento cruzado posterior<\/strong> pode se recuperar at\u00e9 certo ponto, mas essa melhora nem sempre \u00e9 suficiente para manter o joelho est\u00e1vel. Continue lendo para entender mais sobre a import\u00e2ncia do LCP e descobrir op\u00e7\u00f5es de tratamento para suas les\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio\"><div class=\"wp-block-embed__wrapper\">\n<iframe loading=\"lazy\" title=\"Como \u00e9 a LES\u00c3O do LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR?\" width=\"500\" height=\"281\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/BbXbVHFTFaY?feature=oembed\" frameborder=\"0\" allow=\"accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share\" referrerpolicy=\"strict-origin-when-cross-origin\" allowfullscreen><\/iframe>\n<\/div><\/figure>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\"><strong>Quais s\u00e3o as causas da les\u00e3o do ligamento cruzado posterior?<\/strong><\/h2>\n\n\n\n<p>A les\u00e3o do ligamento cruzado posterior (LCP) ocorre devido a um trauma direto na frente da t\u00edbia. Isso pode acontecer em situa\u00e7\u00f5es como acidentes de carro, quando a perna \u00e9 pressionada contra o painel. Les\u00f5es por quedas de moto tamb\u00e9m s\u00e3o comuns, pois envolvem impactos de alta energia que podem afetar n\u00e3o apenas o LCP.<\/p>\n\n\n\n<p>Outra causa frequente de les\u00e3o \u00e9 a hiperflex\u00e3o do joelho, que ocorre quando algu\u00e9m cai sentado com o joelho dobrado. Esse tipo de acidente \u00e9 visto normalmente em esportes como futebol americano e rugby.<\/p>\n\n\n\n<p>\u00c9 importante destacar que as les\u00f5es no LCP muitas vezes est\u00e3o associadas a danos a outras partes do joelho, como cartilagem, outros ligamentos e ossos, o que torna o cuidado e o tratamento ainda mais necess\u00e1rios.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\"><strong>Quais s\u00e3o os sintomas de uma les\u00e3o no ligamento cruzado posterior?<\/strong><\/h2>\n\n\n\n<p>Logo ap\u00f3s a les\u00e3o, \u00e9 comum sentir muita dor e ter dificuldade para andar. Em <strong>les\u00f5es parciais<\/strong>, os sintomas podem ser mais leves, com menos dor e incha\u00e7o, permitindo at\u00e9 a continua\u00e7\u00e3o de atividades esportivas por um tempo, embora isso seja raro.<\/p>\n\n\n\n<p>Ap\u00f3s algumas semanas, o joelho se recupera, o incha\u00e7o diminui e a capacidade de andar e correr retorna. Ao contr\u00e1rio das les\u00f5es no LCA, os sintomas de uma les\u00e3o no ligamento cruzado posterior variam bastante. Alguns pacientes podem sentir instabilidade e falta de confian\u00e7a no joelho lesionado, mas a maioria experimenta apenas desconforto leve que n\u00e3o chega a impedir a pr\u00e1tica de esportes.<\/p>\n\n\n\n<p>Os sintomas exatos dependem da gravidade da les\u00e3o, que define o grau de comprometimento do ligamento. Os sinais mais comuns incluem dor na parte anterior do joelho (onde a patela encontra o f\u00eamur) e dificuldade para subir e descer escadas.<\/p>\n\n\n\n<p>Com o tempo, se o ligamento rompido n\u00e3o for tratado e houver altera\u00e7\u00e3o na biomec\u00e2nica do joelho, pode provocar um <strong>processo degenerativo<\/strong>, levando \u00e0 <a href=\"https:\/\/drluizgabriel.com.br\/doencas\/artrose\/\">artrose<\/a>. Isso depende do grau de <a href=\"https:\/\/drluizgabriel.com.br\/cirurgias-pre-e-pos-operatorio\/instabilidade-patelar\/\" data-type=\"link\" data-id=\"https:\/\/drluizgabriel.com.br\/cirurgias-pre-e-pos-operatorio\/instabilidade-patelar\/\">instabilidade do joelho<\/a> e de quanto ele \u00e9 exigido no dia a dia.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\"><strong>Como \u00e9 feito o diagn\u00f3stico?<\/strong><\/h2>\n\n\n\n<p>Para diagnosticar uma les\u00e3o no ligamento cruzado posterior, \u00e9 importante considerar tr\u00eas aspectos principais:<\/p>\n\n\n\n<p><strong>1. Hist\u00f3rico do paciente:<\/strong> informa\u00e7\u00f5es sobre como a les\u00e3o ocorreu e os sintomas experimentados pelo paciente ajudam a entender a gravidade e a natureza da les\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>2. Exame f\u00edsico: <\/strong>realizado por um ortopedista especializado em joelho, esse exame \u00e9 fundamental para avaliar a estabilidade da articula\u00e7\u00e3o e determinar a extens\u00e3o da les\u00e3o. Comparar com o joelho n\u00e3o lesionado \u00e9 uma pr\u00e1tica comum para essa avalia\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>3. Exame de imagem:<\/strong> a resson\u00e2ncia magn\u00e9tica (RM) \u00e9 o exame mais eficaz para visualizar a les\u00e3o do ligamento cruzado posterior. No entanto, pode haver d\u00favidas quanto \u00e0 les\u00e3o ser parcial ou total, destacando a import\u00e2ncia de um exame cl\u00ednico detalhado.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\"><strong>Como \u00e9 o tratamento?&nbsp;<\/strong><\/h2>\n\n\n\n<p>O tratamento das les\u00f5es do ligamento cruzado posterior (LCP) pode ser <strong>n\u00e3o cir\u00fargico<\/strong> ou <strong>cir\u00fargico<\/strong>, dependendo do exame f\u00edsico e do grau da les\u00e3o.&nbsp;<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Grau 1: <\/strong>les\u00f5es leves, geralmente s\u00e3o tratadas de forma conservadora, sem necessidade de cirurgia. O foco est\u00e1 na fisioterapia para recuperar a for\u00e7a e a estabilidade do joelho.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Grau 2: <\/strong>les\u00f5es moderadas, em que o tratamento sem cirurgia \u00e9 o mais recomendado, apesar de algumas controv\u00e9rsias nos estudos cient\u00edficos, seguindo protocolos semelhantes ao tratamento para les\u00f5es leves.<\/p>\n\n\n\n<p><strong>Grau 3: <\/strong>les\u00f5es graves que <strong>requerem tratamento cir\u00fargico para reconstruir o ligamento<\/strong>, utilizando tend\u00f5es do pr\u00f3prio paciente ou de doadores.<\/p>\n\n\n\n<p>Como funciona o tratamento sem cirurgia?<\/p>\n\n\n\n<p>Ap\u00f3s a les\u00e3o, o tratamento sem cirurgia geralmente segue estas etapas:<\/p>\n\n\n\n<ul class=\"wp-block-list\">\n<li>Imobiliza\u00e7\u00e3o do joelho em extens\u00e3o por 4 a 6 semanas, com o uso de muletas para apoio.<\/li>\n\n\n\n<li>In\u00edcio da fase de fortalecimento muscular, com foco no quadr\u00edceps, seguido por exerc\u00edcios de propriocep\u00e7\u00e3o.<\/li>\n\n\n\n<li>Retorno gradual \u00e0s atividades esportivas quando o paciente recupera a for\u00e7a compar\u00e1vel \u00e0 do outro joelho.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\"><strong>Quando \u00e9 necess\u00e1ria a cirurgia?<\/strong><\/h2>\n\n\n\n<p>Em casos que requerem interven\u00e7\u00e3o cir\u00fargica, diferentes op\u00e7\u00f5es de enxertos podem ser consideradas, como tend\u00f5es flexores (semitend\u00edneo e gr\u00e1cil) ou partes do tend\u00e3o do quadr\u00edceps ou patelar, geralmente retirados do pr\u00f3prio paciente.<\/p>\n\n\n\n<p>A escolha do enxerto depende da experi\u00eancia e prefer\u00eancia do cirurgi\u00e3o. Enxertos de doadores s\u00e3o menos comuns no Brasil devido \u00e0 escassez de bancos de tecidos. \u00c9 importante destacar que os tend\u00f5es de doadores podem ter qualidade inferior aos do pr\u00f3prio paciente.<\/p>\n\n\n\n<p>Durante a cirurgia, s\u00e3o criados t\u00faneis no f\u00eamur e na t\u00edbia, por onde o enxerto \u00e9 passado e fixado com diferentes t\u00e9cnicas, como parafusos de interfer\u00eancia e placas de fixa\u00e7\u00e3o. A integra\u00e7\u00e3o completa do enxerto nos t\u00faneis, essencial para a estabilidade do joelho, ocorre ao longo de 2 a 4 meses, durante os quais o enxerto deve ser protegido de esfor\u00e7os excessivos.<\/p>\n\n\n\n<p>Explore as mais recentes inova\u00e7\u00f5es em ortopedia para o joelho com o <strong>Dr. Luiz Gabriel Guglielmetti<\/strong>. <a class=\"pht-whatsapp\" data-widget=\"7147\" href=\"https:\/\/api.whatsapp.com\/send?phone=5511944707006&amp;text=Ol%C3%A1,%20encontrei%20seu%20site%20no%20google%20e%20gostaria%20de%20informa%C3%A7%C3%B5es%20sobre%20consulta\" target=\"_blank\" rel=\"noreferrer noopener\">Clique aqui e agende sua consulta!<\/a><\/p>\n\n\n\n<p><br>\ud83d\udd34 Est\u00e1 gostando do conte\u00fado? 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