Como tratamos a lesão do Ligamento Colateral Medial?
Postado em: 04/09/2023
Você sabe o que é o Ligamento Colateral Medial (LCM)? Como ocorre sua lesão? Como é realizado o diagnóstico e como tratamos?
O LCM é uma estrutura de colágeno que conecta o fêmur na tíbia, com a função de auxiliar na estabilidade do joelho, não permitindo que o joelho deforme em valgo (entre para dentro). Uma vez lesionado, ele tem ótima capacidade de cicatrização.
O que causa a lesão do ligamento colateral medial?
O mecanismo de rompimento deste ligamento são torções do joelho, sendo a mais frequente aquela em que o pé fica fixo ao solo, por desequilíbrio ou por alguma força aplicada na parte lateral do joelho (parte externa), levando a articulação para dentro, no sentido de encostar no outro joelho.
Esse é o ligamento mais lesionado, porém devido ao fato de muitas vezes se tratar de uma lesão pouco grave, muitos casos nem são diagnosticados pois o paciente acaba não procurando atendimento médico. O caso pode acompanhar lesões de vários ligamentos, e nesses casos, podemos encontrar lesões que geram instabilidade importante e bastante gravidade.
Quais os sintomas da pessoa que rompe o ligamento colateral medial?
No momento da lesão, a pessoa sente dor na face medial do joelho (interna), e geralmente não causa edema dentro da articulação, apenas na face medial. Nas lesões leves ou parciais, o indivíduo consegue andar e por vezes nem procura auxílio médico. Devido ao poder de cicatrização deste ligamento, após 4 a 6 semanas a dor praticamente desaparece, sem deixar sintomas.
Nos casos com maior gravidade, com instabilidade, a pessoa sente que o joelho “entorta para dentro” (deforma em valgo) no momento do apoio da marcha. Como estes casos são comumente associados a outros ligamentos lesionados, os sintomas serão dependentes de quais outros ligamentos estão envolvidos, geralmente o ligamento cruzado anterior e/ou o ligamento cruzado posterior.
Como é o tratamento da lesão do ligamento colateral medial? Nunca precisa de cirurgia?
O tratamento pode ser cirúrgico ou sem cirurgia, com a realização de fisioterapia. Por se tratar de uma estrutura com ótima capacidade de cicatrização, o tratamento na grande maioria das vezes não necessita de cirurgia. O joelho permanece imobilizado por 4 a 6 semanas em extensão, e após o período de cicatrização, inicia-se a reabilitação com fisioterapia.
Nos casos com instabilidade importante, o tratamento cirúrgico é o mais indicado, com a realização da reconstrução do LCM, utilizando outro tendão do paciente como enxerto. Geralmente essa cirurgia é acompanhada da reconstrução do ligamento cruzado anterior e/ou do ligamento cruzado posterior associadamente, e requer um período de imobilização (em torno de 6 semanas) e fisioterapia prolongada após (em torno de 6 meses).
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