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Condral está relacionado à cartilagem. 

Cartilagem é o tecido que recobre o osso nas articulações do corpo. É um tecido formado por condrócitos, colágeno e proteoglicanos. Portanto, lesão condral significa lesão da cartilagem.

fig 26 | Ortopedista Especialista em Joelho Dr. Luiz Gabriel | Atendimento de Alto Padrão em Ortopedia do Joelho. Realização de Cirurgias e Procedimentos. Experiência e Dedicação. Resultados Precisos.
fig 27 | Ortopedista Especialista em Joelho Dr. Luiz Gabriel | Atendimento de Alto Padrão em Ortopedia do Joelho. Realização de Cirurgias e Procedimentos. Experiência e Dedicação. Resultados Precisos.

A lesão pode ser causada por eventos traumáticos (exemplos: entorse do joelho, trauma direto em acidente automobilístico, fratura que atinge a superfície da articulação, etc) ou por processo degenerativo. 

Quando temos um processo degenerativo, geralmente é difuso, caracterizando um processo de artrose. Quando falamos em lesão condral, nos referimos a lesões isoladas da cartilagem. Outra causa de lesão condral é a osteocondrite dissecante, que costuma ocorrer em pacientes jovens.

fig 28 | Ortopedista Especialista em Joelho Dr. Luiz Gabriel | Atendimento de Alto Padrão em Ortopedia do Joelho. Realização de Cirurgias e Procedimentos. Experiência e Dedicação. Resultados Precisos.

Quais são os graus?

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Para graduar, existem algumas classificações descritas. As mais utilizadas são a Classificação de Outerbridge e a da ICRS (International Cartilage Repair Society), que são semelhantes. 

Dividem basicamente em 4 graus: 

  • Grau I: amolecimento da cartilagem; 
  • Grau II: fissuras superficiais; 
  • Grau III: fissuras profundas; 
  • Grau IV: erosão óssea. 

A importância de classificar a lesão deve-se ao fato de que para cada tipo de lesão temos opções de tratamentos diferentes.

 

Quais os sintomas?

Os principais sintomas são dor e edema no joelho. Pode ocorrer apenas edema após esforços com dor leve, somente dor sem edema, e, em alguns casos, pode não causar sintomas.

A queixa do joelho inchar após atividades físicas com dor leve é frequente. Podem ocorrer também estalidos e crepitações. 

Dependendo do local da lesão, os sintomas podem ser diferentes, como por exemplo quando há lesão na patela, com os sintomas descritos no ítem condromalácea patelar.

Como é feito o diagnóstico?

Com a história do paciente, com os sintomas relatados, conforme acima citados. Com o exame físico realizado por ortopedista, avaliando o local da dor, presença de edema e alterações que justifiquem o processo. E com exames de imagem: Radiografias, Tomografias e Ultrassonografia pouco ajudam. 

O exame que auxilia é a Ressonância Magnética. Apesar de ser um excelente exame, a cartilagem é um tecido de difícil visualização. Portanto, para ter certeza na classificação das lesões condrais, a única forma é através da artroscopia. 

Porém é evidente que não realizamos artroscopia somente para a classificação destas lesões, e nos baseamos na Ressonância Magnética. Vale lembrar que máquinas de Ressonância modernas são capazes de avaliar com boa precisão, porém a maioria das máquinas existentes no Brasil não possuem tal precisão.

 

Como é o tratamento?

Inicialmente o tratamento fisioterápico sempre é recomendado, para analgesia, fortalecimento muscular e treino proprioceptivo. 

Porém lesões condrais sintomáticas, quando bem delimitadas, com bordas definidas, podem ser tratadas de forma cirúrgica com bons resultados. 

Existem algumas técnicas, como debridamento artroscópico, microfraturas, transplantes de fragmentos ósseos com cartilagem do próprio paciente (mosaicoplastia), transplante autólogo de condrócitos e transplantes de fragmentos ósseos com cartilagem de cadáveres. 

De forma geral, para lesões pequenas (menor que 1 a 2 cm2), a técnica de microfratura apresenta bons resultados. Para lesões pequenas e médias ( 1 a 4 cm2), a técnica de mosaicoplastia também oferece bons resultados.

 

Já para grandes lesões (maiores que 4 cm2), as técnicas mais indicadas são o transplante autólogo de condrócitos e os transplantes de fragmentos de cadáveres. 

Quanto maior a lesão, maior o desafio do cirurgião, visto a maior dificuldade cirúrgica e resultados inferiores. Pequenas lesões podem até não causarem sintomas por longos períodos. 

Após o tratamento cirúrgico, é necessário aguardar o período de cicatrização do tecido independentemente da técnica, sendo necessário o uso de muletas para evitar a descarga de peso na articulação, por período de 4 a 8 semanas, dependendo do caso e técnica empregada. 

Após este período, o tratamento fisioterápico é intensificado, seguindo o protocolo específico de cada técnica.