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O que é artrose?

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fig 33 180x180 1 | Ortopedista Especialista em Joelho Dr. Luiz Gabriel | Atendimento de Alto Padrão em Ortopedia do Joelho. Realização de Cirurgias e Procedimentos. Experiência e Dedicação. Resultados Precisos.

É um processo degenerativo da articulação, com lesões na cartilagem e no osso que está recoberto pela cartilagem. Pode ocorrer em qualquer articulação do corpo, sendo comum nas mãos, coluna, joelhos e quadril.

Quais os tipos de artrose?

Podemos separar a artrose em dois grupos:

  1. Artrose primária;
  2. Artrose secundária.

A primária é aquela sem causa definida, simplesmente começa a ocorrer a degeneração da cartilagem, podendo ocorrer em uma ou mais articulações. Já a secundária, existe algum fator que ocasiona a ocorrência da artrose. Exemplos: doenças reumáticas ou inflamatórias, após fraturas articulares, após deformidades dos membros, após osteonecrose, entre outras.

Quais os sintomas da artrose?

Os principais sintomas são dor, crepitações e episódios de edema articular. Pode ocorrer apenas edema pós eforços com dor leve, somente dor sem edema, e em alguns casos, pode não causar sintomas. Depende obviamente de qual é a articulação envolvida. Geralmente a dor é relacionada com esforços, doendo caracteristicamente no final do dia. Pós longos períodos sem movimento, também pode causar dor.

Como é feito o diagnóstico?

Com a história do paciente, com os sintomas relatados, conforme acima citados. Com o exame físico realizado por ortopedista, avaliando o local da dor, presença de edema, deformidades e alterações que justifiquem o processo. E com exames de imagem: Radiografia é um exame que avalia a parte óssea, sendo suficiente para o diagnóstico da artrose  Para avaliar a cartilagem em fases iniciais da artrose, o exame indicado é a Ressonância Magnética. Apesar de ser um excelente exame, a cartilagem é um tecido de difícil visualização.

Como é o tratamento sem cirurgia?

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Inicialmente o tratamento fisioterápico sempre é recomendado, para analgesia, fortalecimento muscular e treino proprioceptivo. Perda de peso é outra medida importante no tratamento. Basicamente, uma articulação com artrose, tendo uma musculatura forte e equilibrada, num paciente não obeso, pode ocasionar pouca ou até nenhuma dor. Portanto, o tratamento não cirúrgico sempre é o primeiro a ser recomendado. Existem medicações com potencial discutível de proteção da cartilagem, que são os condroprotetores. Os mais conhecidos e com mais evidências científicas de ter algum efeito protetor são as glicosaminas e as condroitínas, que devem ser usadas por longos períodos por tempo indeterminado. Infiltraçoes de corticoesteróides melhoram a dor porém são nocivas ao tecido da cartilagem, portanto devem ser utilizadas com parcimônia. O ácido hialurônico é um medicamento para infiltraçãoo articular que gera um efeito lubrificante na articulação, podendo melhorar a dor por um período limitado. Discute-se atualmente se ele tem efeito protetor à cartilagem. Outra substância que pode ser infiltrada no joelho é o PRP (plasma rico em plaquetas), porém com poucos estudos sobre eficiência.

Como é o tratamento cirúrgico?

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Existem alternativas cirúrgicas.

A mais simples e menos agressiva é a artroscopia. Existem 3 situações que vale a pena realizar este procedimento:

Artrose com lesão meniscal sintomática;
Com corpo livre articular sintomático;
Com a presença de osteófito anterior que limita a extensão do joelho. Artroscopia simplesmente para limpeza não é indicada, pois a melhora da dor é limitada, podendo até piorar o quadro.
Outra alternativa cirúrgica é a osteotomia  que é indicada no caso de artrose de apenas 1 compartimento, com o intuito de transferir a carga para o compartimento sadio. É um procedimento para melhorar a dor e adiar a progressão da artrose no compartimento comprometido.

E por fim, a cirurgia com maior maior capacidade de resolução, a artroplastia do joelho. Nesta cirurgia, a articulação é substituída por uma prótese metálica, com melhora muito evidente da dor, porém é uma cirurgia que não dura para sempre, pois a prótese em algum momento soltará. Costuma durar entre 5 e 20 anos, dependendo de uma série de fatores.