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Uma alternativa para os pacientes que lesam o menisco e são submetidos a cirurgias para retirada parcial ou total do menisco, é o transplante de menisco. Provenientes de cadáveres doadores de órgãos, estes meniscos estão disponíveis em alguns bancos de tecidos, e podem ser utilizados por médicos cadastrados para o uso de órgãos de banco, em Hospitais também cadastrados frente ao ministério de saúde.

O meniscos ficam guardados congelados, e seu uso está indicado para pacientes relativamente jovens, sem artrose do joelho, submetidos a retirada do menisco e que apresentam dor no compartimento em que o menisco foi removido. Ou seja, são joelhos que ainda não degeneraram, porém já apresentam dor como sinal de que a degeneração ocorrerá.

Portanto, não está indicado o transplante simplesmente pelo fato do menisco ter sido removido, é necessário que o paciente tenha dor. Sua indicação acaba sendo muito restrita.

Existem duas formas de realizar o transplante: via artroscópica ou via aberta. Tais procedimentos foram pouco realizados no Brasil, sendo a Europa e EUA os locais onde mais transplantes foram feitos. Começaram a realizar no final dos anos 80 (primeiro caso em 1984), portanto a grande maioria dos pacientes foram operados recentemente, sem longos seguimentos que comprovem ação protetora do transplante quando comparado com pacientes que permaneceram sem o menisco.

Além disso, a técnica cirúrgica não é simples e exige um treinamento adequado. Tive a oportunidade de assistir alguns transplantes meniscais em Boston (Brigham and Women’s Hospital) e aprender a técnica.

Menisco de cadáver pronto para ser implantado.

Menisco já implantado.

Visto que muitos pacientes vivem sem menisco, inclusive realizando atividades esportivas de alto impacto, e tem uma vida normal e muitas vezes não desenvolvem artrose do joelho, a indicação de um transplante meniscal deve ser sempre muito cautelosa.