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Desafios e soluções: Lidando com complicações pós-cirurgia de LCA

Após lesionar o Ligamento Cruzado Anterior (LCA), o joelho perde estabilidade, tornando-se mais suscetível a novas torções. Essa instabilidade pode levar a mais lesões, como nos meniscos e na cartilagem, acelerando o desgaste do joelho e aumentando o risco de artrose.

A cirurgia de reconstrução do LCA é indicada para pacientes cujas atividades diárias estão comprometidas ou que desejam voltar a praticar esportes de impacto. Jovens são os candidatos mais recomendados, enquanto pessoas mais velhas, com menor demanda física, muitas vezes podem evitar o procedimento.

Complicações cirúrgicas são cada vez menos frequentes devido aos avanços na fixação do ligamento, nas técnicas cirúrgicas, na mobilização precoce e nas fisioterapias pré e pós-operatórias. Hoje em dia, problemas como rigidez, falha na cirurgia, infecção e lesões neurovasculares são raros. No entanto, a falha cirúrgica, isto é, a ruptura do ligamento reconstruído, ainda afeta de 2 a 10% dos pacientes operados.

Riscos da cirurgia de LCA

A cirurgia de Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é considerada muito segura. Contudo, assim como em qualquer intervenção cirúrgica, existem riscos envolvidos, tanto durante quanto após o procedimento:

Durante ou logo após a cirurgia, podem ocorrer:

  • Infecção.
  • Sangramento.
  • Lesões em nervos ou vasos sanguíneos perto do joelho.
  • Trombose venosa profunda (formação de coágulos).
  • Riscos associados à anestesia.

Complicações que podem ocorrer posteriormente incluem:

  • Cicatrização no joelho, o que pode restringir o movimento.
  • Dor na parte da frente do joelho.
  • Rigidez e perda da amplitude de movimento no joelho.
  • Falha ou rompimento do enxerto utilizado na reconstrução.

Cada um desses riscos é considerado antes da cirurgia, e medidas são tomadas para minimizá-los, garantindo uma recuperação segura e eficaz para o paciente.

Pós-operatório

Um dia após a cirurgia: realiza-se a primeira sessão de fisioterapia, com treino de marcha com muletas ou andador, exercícios isométricos e flexão do joelho até 90 graus. Quando deixado dreno na articulação, o mesmo é retirado pelo cirurgião, apenas o tracionando (tal procedimento não causa dor, apenas leve desconforto em alguns pacientes).

Alta hospitalar: ocorre no dia da cirurgia ou em casos especiais, no dia seguinte. As medicações para dor, prevenção de infecção e de trombose são orientadas conforme necessidade no momento da alta, pelo cirurgião. São também orientados os exercícios e cuidados gerais no domicílio.

Curativo: permanece ocluído com curativo impermeável por uma semana, momento do retorno ao consultório. Por ser impermeável, é possível tomar banho sem necessidade de cobrir o curativo. No retorno com 1 semana da cirurgia, é trocado o curativo, colocado novo curativo impermeável, e o mesmo é retirado com 14 dias da cirurgia, dia em que são retirados os pontos.

Muletas: geralmente utiliza-se de auxílio para andar por 2 semanas, sendo 2 muletas na primeira semana e apenas uma muleta na segunda semana. Estando o paciente confortável e seguro, o mesmo pode andar sem auxílio da muleta a partir do décimo quinto dia após a cirurgia.

Dirigir automóveis: recomenda-se de 1 a 2 semanas sem dirigir. O ato de dirigir não influencia o procedimento cirúrgico realizado, porém devido ao edema e desconforto no joelho, é perigoso ocorrer alguma dificuldade e propiciar um acidente automobilístico nas primeiras semanas. Portanto, é prudente aguardar uns 15 dias para voltar a dirigir. No caso do joelho esquerdo, se o carro for automático, 1 semana após a cirurgia já está autorizado a dirigir.

Fisioterapia após a alta: é fundamental a realização de fisioterapia após a cirurgia, sendo iniciada já no primeiro dia após a cirurgia. Devido ao período de integração do enxerto, existem exercícios que são permitidos e outros não, e ao longo da reabilitação, conforme o passar das semanas, novos exercícios são introduzidos. É importante que o fisioterapeuta tenha experiência e conhecimento dos protocolos de reabilitação para uma boa recuperação e para não ocasionar lesões no enxerto. De forma geral, o paciente inicia a fisioterapia na semana seguinte. Fica sem imobilização, utilizando muletas por 2 semanas. Inicialmente, a ênfase é no ganho de mobilidade do joelho, analgesia e exercícios isométricos. Após o segundo mês, os exercícios são intensificados, e após o quarto mês, a ênfase é no fortalecimento final e nos exercícios de propriocepção (treino de equilíbrio). Academia sem supervisão e corrida são autorizadas geralmente após o quarto mês da cirurgia. No final do sexto mês, estando a musculatura semelhante ao outro membro, e a propriocepção (equilíbrio) restaurada, o paciente estará apto a retornar à sua prática esportiva.

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